Notícias

03
Mar

Pela defesa intransigente da política de valorização do salário mínimo

Pela defesa intransigente da política de valorização do salário mínimo














A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) vem a público para reafirmar seu apoio à política de valorização do salário mínimo acordada em 2006 entre as centrais sindicais e o governo Lula, cujo formato veio a ser ratificado pelo Congresso Nacional na última semana e sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, conforme consta do Diário Oficial desta segunda-feira (28).

A despeito do reajuste pífio registrado para o ano de 2011, a CTB entende que seria um retrocesso qualquer mudança na fórmula que será usada para definir o salário mínimo entre os anos de 2012 e 2015, conforme sinalizam membros da oposição derrotada nas últimas eleições que pretendem entrar na Justiça – com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) – para questionar o acordo entre as centrais e o governo.

O salário mínimo é um benefício que atinge diretamente cerca de 47 milhões de brasileiros. Ao lado de políticas sociais como o Bolsa Família, foi um dos grandes responsáveis pelo desempenho da economia perante a crise econômica que afetou o mundo nos últimos anos.

A CTB reafirma que o reajuste do mínimo para R$ 545,00 em 2011 foi uma medida infeliz do atual governo, mas considera que a Adin das forças de direita, caso aceita pela Justiça, poderá representar um grave risco para a economia brasileira, para o projeto de desenvolvimento do país e para a continuidade da política de valorização do salário mínimo.

Para a CTB, é preciso que a classe trabalhadora atue em duas frentes neste momento: em um flanco, faz-se necessário impedir o retrocesso articulado pelos partidos conservadores; no outro, é preciso dialogar com o governo e os parlamentares para que a política de valorização do salário mínimo seja estendida até 2023, conforme determinava o projeto inicial acordado com o presidente Lula.

As centrais sindicais têm a responsabilidade de defender essa conquista obtida durante o governo Lula. A CTB não aceita qualquer tipo de retrocesso no que se refere à valorização do salário mínimo, especialmente a partir de iniciativas de partidos como o DEM, cuja história sempre esteve na direção oposta dos anseios da classe trabalhadora.

Siga-nos nas redes sociais: